terça-feira, 12 de outubro de 2010

Rainha Cristina da Suécia


O conde Dohna, como era comumente chamada a rainha da Suécia Maria Cristina Alexandra, pelo fato de a mesma vestir-se masculinizadamente para a época e por nunca ter se casado e pelo fato de ter abdicado o trono para não se casar. Desde quando ela nasceu foi confundida como sendo um menino pelo fato de ela ter nascido mais forte do que as outras crianças e com bastante cabelo. Na época de seu nascimento toda a corte aguardava a vida de um menino, mas este não veio, não prestaram a atenção devida em seu sexo, e durante uns dias descobriram que ela não era um menino, e sim uma menina, toda a chama de alegria da corte apagou, o rei que outrora fizera festa ficou triste sua mão idem.

O rei não deixou nenhum filho homem, aí ela assumiu o reinado deixado por seu pai, mas de um modo excelente. Desde sua infância ela foi atraída pela busca do conhecimento e do estudo, ela passou sua infância e adolescência estudando diversas temáticas, idiomas artes de governar, filosofia entre outras artes do pensamento. Quando ela se tornou a rainha da Suécia ela fez jus de sue cargo, reinando de forma fantástica e sendo uma estrategista política como quase nunca houvera para a época, ela empreendeu bastantes conquistas expandindo seu reinado.

Ele sentia pavor de se casar, de ter filhos e de formar uma família. Seu comportamento era similar ao de um homem em todos os sentidos, ela até abdicou, alegando ser melhor para a imposição de sua imagem como uma soberana, usar vestes femininas. Logo ela passou a trajar-se masculinamente e a andar de cavalo e portar uma bela espada, e contratar artistas para retratá-la como uma grande e exuberante conquistadora. Seu comportamento similar ao masculino e sua postura lhe rendeu bastante comentários ao entorno da corte a população local. Ela não era vaidosa como as outras mulheres de sua época, não tinha interesse por moda, vaidade, cuidado com seus cabelos, ela simplesmente, usava acessórios e possuía hábitos exentricamente masculinos, adorava tirar alguma dama para dançar em algum baile e gostava de receber tratamento masculino.




Ser mulher para ela não era ser algo bom e adequado para poder governar, ela até dizia que uma mulher não serve para governar uma nação. Algumas referencias mencionam um suposto romance vivido por ela com a duquessa Ebba Sparre, sua grande amiga e governanta, as duas trocavam declarações amorosas através de cartas e pessoalmente, demonstrando haver entre elas uma forte atração sentimental e física, era comumente no século 17, na gélida Suécia pessoas do mesmo sexo compartilhassem a cama apenas para aquecerem reciprocamente. No entanto entre elas, houve rumores de ter havido algo físico entre elas ao ponto de ambas se apaixonarem uma pela outra.
Ebba Sparre

Quando ela foi morar na Itália ela ficou conhecida como A amazona, devido seu modo de agir e se trajar-se, semelhante ao de um homem.

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