mundo do pensamento livre
domingo, 17 de outubro de 2010
mary read
Mary Read nasceu na Inglaterra e era a filha ilegítima de viúva de um Capitão do Mar. A mãe de Read começou a disfarçar Mary de garoto após a morte do irmão mais velho e legítimo de Mary. Isto foi feito para que ela continuasse a ganhar suporte financeiro de sua sogra. Read viveu de herança em toda sua adolescência e como um garoto. Aos 13 anos foi empregada como pajem de uma rica senhora francesa, mas rapidamente fugiu e embarcou num navio de guerra, e mais tarde combateu na Flandres na infantaria, mostrando grande ferocidade.
Depois alistou-se na cavalaria onde se apaixonou por um soldado. Quando ela confessou à esse homem que era uma mulher, eles casaram-se e compraram uma taverna, chamada de "The Three Horseshoes" (As Três Ferraduras), local próximo a castelo Breda, na Holanda.
O marido dela morreu precomente, e mais uma vez Mary vestiu-se como um homem a fim de sobreviver e ser independente e procurar uma vida nova. Entrou para o exército, mas como falhou, embarcou para as Índias Ocidentais.
Enquanto ela navegava, o seu navio foi atacado pelo capitão Calico, John Rackham. Na tripulação do navio pirata existia uma outra mulher, Anne Bonny. Anne viu um jovem marinheiro chamado de mark entre a tripulação do navio atacado e gostou do jovem, pelo fato de este ser bastante bonito, desse modo sentiu atração pelo mesmo. Mais tarde esse jovem, que era Mary confessou a Anne que também era uma mulher, no momento em que esta havia explodido por paixão por ele, pelo fato de sua beleza ter realçado um jovem bastante bonito; as duas se tornaram grandes amigas. Mary decidiu que deveria ser melhor entrar para essa tripulação pirata e tornou-se num deles, mas preservando seu disfarce masculino.
Como Calico era um pirata com sucesso razoável e dirigiu sua tripulação na captura de vários navios, no entanto este ficou com bastante ciume de sua companheira, anne bonny, pois esta passava a maior parte de seu tempo na companhia de mark, ''mary read'', no entanto este não sabia realmente que a ultima era na verdade uma mulher, ao final calico descobriu que mark era na verdade uma mulher, pois a viu despida junto a anne. Com a descoberta, em seguida todos do navio ja sabia realmente quem mary era, mas ela não deixou de trajar-se como homem, uma vez que ela vive como um homem por uma boa parte de sua vida.
Mary apaixonou-se por um marinheiro Bartholomew Roberts que havia recentemente assinado o código de conduta do navio. Eles casaram-se, mas pouco tempo depois a tripulação foi feita prisioneira. A tripulação foi condenada à forca em St. Jago de la Veja na Jamaica, a 18 de Novembro de 1720. Mary não sofreu com o carrasco pois morrera algumas semanas antes de febre por causa das duras condições das celas em que a tripulação fora jogada.
sábado, 16 de outubro de 2010
tomboy- uma vida
História de uma Tomboy, a partir de uma entrevista realizada com a mesma, com a temática= é como é ser tomboy?:
"Eu me considero uma moleka de plantão, daquelas que não vestem saia, não passam batom, não vestem roupas femininas, não é amigas de muitas meninas, é mais amiga de garotos, gosta de praticar esportes de todos os tipos, passa vexame quando é obrigada a usar vestidos e saltos altos, sente pavor de usar cabelos longos e joga diversos tipos de games.
Essa sou eu, mas as vezes tenho meu lado de menina se solta, mas raramente, mas sofro efeito da tão conhecida TPM, não sei o porquê, mas isso é outra historia. Eu tenho duas irmãs, mais novas, não tenho nenhum irmão, eu sempre usei vestidinhos estilo girl-girly, usava maquiagens, cabelos longos, mas não me sentia bem com tudo aquilo até que um dia eu vesti uma calça de um amigo e gostei, senti-me confortavel ao ponto de eu chegar em minha mãe e pedir dinheiro a ela para compar uma roupa, ela me deu eu corri na loja e comprei umas calças, cheguei em casa vestida com uma calça e uma camisa, ambas masculinas e minha mãe ficou demonstrou uma expressão facial tão relutante que nem sequer falou nada, eu aos poucos fui abandonando os vestidos, até que cheguei em minha mão e disse: -mãe não quero mais vestidos, eu não me sinto confortavel neles; minha mão sorrio e disse que se for para haver seu comforto, minha filha use o que for mais adequado a você... eu fiquei feliz com o que minha mãe me dissera, eu corri para comprar e reformar meu guarda roupa só com roupas masculinas, pois com elas eu me sinto realizada, comprei tudo o que dava para comprar, minhas antigas roupas foram doadas para minhas duas irmãs, elas quem gostaram.. eu fiquei muito feliz com tudo ocorrido e pude usar calça e andar sem se preocupar com algum garoto visse minhas pernas, principalmente ao subir as escadas e eu não precisava mais ficar cruzando as minhas pernas quando sentada, a qual antes eu ficava em uma posição bastante incomoda. mas não para por aí eu me olhei no espelho, e achei que meus cabelos não combinavam comigo e que era hora de corta-los fui em um cabeleleiro e mandei apara-los até meus ombros, eles estavam em minha cintura, longo fios loiros tão belos quanto o de rapunzel... mas foram cortados, cheguei em casa e mostrei a todos meu novo visual, minha mãe ficou um pouco pensativa, talvez ela percebeu que eu queria me tornar um garoto, e disse ficou bonito minha finha..
eu saía a rua ainda com os cabelos nos ombros e as roupas estilo tomboy e muita gente ficava com duvida a meu respeito, mas sabiam que eu era uma garota. eu só para fazer as coisas ficarem melhores e a pedidos de uns amigos meus,fui novamente ao cabeleiro de meu conjunto e pedi para ele aparar bastantes meus cabelos, ele fez o ordenado e cortou, mas bastante curto eu olhei no espelho e fiquei até que surpresa o quanto eu fiquei diferente e tão parecida quanto um rapaz, e mais belo do que muitosque eu já vi e do que todos os meus amigos de escola, eu até cheguei neles e eles em chamaram de cara, macho eu sorri intensamente (senti algo bom), eu em fim me senti um garoto, e descobri o que eu realmente era em meu interior, uma moleca, voltei para minha casa e fui até minha mãe ela me viu e gritou, filha o que você fez com seus cabelos, eu remendei, e disse que pedi só para o barbeiro cortar um pouco e ele cortou assim, ela me disse que eu estava igual a um garoto e não falou mais nada.
Eu gostei, minhas irmãs falavam que tinha agora ganhado um irmão, eu adorei mesmo. Eu antes era caseira, agora com o novo visual comecei a sair, andar em cinemas comer pizza, mac donalds, e em todos os lugares que eu ia as pessoas ficavam olhando a mim, eu nem ligava, muitas garotas quando me olhavam ficavam lá como estatua. o engraçado ainda está por vir, na maioria das vezes quando eu entrava no banheiro feminino alguma mulher falava para eu sair, pois eu era um garoto, eu dizia que não e eu era uma menina, elas ficavam com o queixo caído não acreditando no que eu dizia... mas não era só isso, eu comecei a gostar da coisa, e tambem tratei por me transformar cada vez mais em um garoto, eu até comprei umas faixas para esconder meus seios, a fim de fazer com que meu torax fique cada vez mais achatado. um dia eu fui em uma lanchonete comer um sanduishe, aí eu só para testar fiquei com os olhos vidrados em uma garota que estava em outra mesa, ela logo percebeu e soltou um sorriso em minha direção eu fiquei lá só esperando, ela era linda muito bonita, ao meu ver; eu saí em seguida não quis ir falar com ela. ela acho que ficou esperando eu sentar na mesa onde ela estava.
em outra ocasião eu a vi novamente, mas agora ela vinha em minha direção e sentou na mesa onde eu estava sentada, mas perguntou se eu não estava esperando alguem, eu disse que estava sozinho, ela sorrio, e falou: eu te conheço de algum lugar?, eu disse que sim mas só de vista, mesmo... ela disse a daquele dia na lanchonete e acho que em uma loja de roupas, eu lembrava só de a ver na lanchonete, mas não importava. Nós começamos a conversar sobre tudo, logo percebi que ela ficou com uma queda por mim; eu comumente não me sinto atraida por outras garotas e nem ao menos naquela situação, apesar da mesma ser uma bela de uma menina. eu sabia que eu como um garoto estava muito lindo, de forma a deixar muitas outras garotas a queda por mim, e o fato de eu estar no momento com um espirito de curiosidade a respeito de como seria namorar outra garota ou no final de tudo depois de a conquistar eu dizer quem sou realmente, eu optei a principio a segunda opção. o clima de romance cresceu, eu senti que ela esquentava comigo a fazendo carinhos, no final, para eu não me estender na história, de tudo mesmo eu disse que era uma garota e não um garoto ela disse que não se importava e me beijou de maneira intensa, eu suspirei depois, mas gostei mesmo e a retribui com outro beijo, eu me senti um verdadeiro homem.....
o impressionante é que depois de todas minhas transformações em garoto meus amigos e até mesmo minha familia, simplesmente se esqueceram que eu já tinha sido um dia uma garota, eu adorei tudo pois eu sempre quis ser um menino, meus amigos só me tratavam como garoto, tudo e todos da mesma forma eu até mostrei a eles a garota que eu estava namorando, a que eu conheci na lanchonete e eles me elogiaram pelo fato de eu estar com uma garota muito bonita, a familia da minha namorada acreditava que eu era um garoto e nem sabiam de meu passado como garota.
mas tudo, eu não gostava de garotas mesmo, eu curtia um pouco mas não era o que eu queria apesar de que quando eu estava com meus amigos eu esquecesse que era uma garota completamente eu terminei com a minha namorada e decidir ser apenas uma tomboy que gosta de meninos, vi que não me sinto a vontade com garotas. gosto de garotos, mas o problema é que eu gosto de ser um garoto, mas enjoei de tudo deixei meus cabelos crescerem novamente e voltei a usar roupas femininas, mas não larguei meu jeito tomboy de ser, e ainda as vezes volto a ser menino, depende da circunstancia.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Rainha Cristina da Suécia
O conde Dohna, como era comumente chamada a rainha da Suécia Maria Cristina Alexandra, pelo fato de a mesma vestir-se masculinizadamente para a época e por nunca ter se casado e pelo fato de ter abdicado o trono para não se casar. Desde quando ela nasceu foi confundida como sendo um menino pelo fato de ela ter nascido mais forte do que as outras crianças e com bastante cabelo. Na época de seu nascimento toda a corte aguardava a vida de um menino, mas este não veio, não prestaram a atenção devida em seu sexo, e durante uns dias descobriram que ela não era um menino, e sim uma menina, toda a chama de alegria da corte apagou, o rei que outrora fizera festa ficou triste sua mão idem.
O rei não deixou nenhum filho homem, aí ela assumiu o reinado deixado por seu pai, mas de um modo excelente. Desde sua infância ela foi atraída pela busca do conhecimento e do estudo, ela passou sua infância e adolescência estudando diversas temáticas, idiomas artes de governar, filosofia entre outras artes do pensamento. Quando ela se tornou a rainha da Suécia ela fez jus de sue cargo, reinando de forma fantástica e sendo uma estrategista política como quase nunca houvera para a época, ela empreendeu bastantes conquistas expandindo seu reinado.
Ele sentia pavor de se casar, de ter filhos e de formar uma família. Seu comportamento era similar ao de um homem em todos os sentidos, ela até abdicou, alegando ser melhor para a imposição de sua imagem como uma soberana, usar vestes femininas. Logo ela passou a trajar-se masculinamente e a andar de cavalo e portar uma bela espada, e contratar artistas para retratá-la como uma grande e exuberante conquistadora. Seu comportamento similar ao masculino e sua postura lhe rendeu bastante comentários ao entorno da corte a população local. Ela não era vaidosa como as outras mulheres de sua época, não tinha interesse por moda, vaidade, cuidado com seus cabelos, ela simplesmente, usava acessórios e possuía hábitos exentricamente masculinos, adorava tirar alguma dama para dançar em algum baile e gostava de receber tratamento masculino.
Ser mulher para ela não era ser algo bom e adequado para poder governar, ela até dizia que uma mulher não serve para governar uma nação. Algumas referencias mencionam um suposto romance vivido por ela com a duquessa Ebba Sparre, sua grande amiga e governanta, as duas trocavam declarações amorosas através de cartas e pessoalmente, demonstrando haver entre elas uma forte atração sentimental e física, era comumente no século 17, na gélida Suécia pessoas do mesmo sexo compartilhassem a cama apenas para aquecerem reciprocamente. No entanto entre elas, houve rumores de ter havido algo físico entre elas ao ponto de ambas se apaixonarem uma pela outra.
Ebba Sparre
Quando ela foi morar na Itália ela ficou conhecida como A amazona, devido seu modo de agir e se trajar-se, semelhante ao de um homem.
Um grande amor
Ele é simpatico, romantico, entrega-me flores recita poemas a mim, sempre dizendo sinceramente que me ama perdidamente. Eu caio de amores por ele, quando ele chega bastante perto de mim com seu sorriso meio e seu rosto com uma pele tão meiga e angelical quanto um bêbe e segura levemente minhas mãos e as leva a seus lábios, tascando-a um suave beijo. Em seguida ele acaricia meu rosto e diz que não sou simplesmente uma mulher, mas um verdadeiro anjo e que minha beleza o conduz a vontade de amar e de me fazer feliz.
Ele me compreende em todos os aspectos, diferentemente de outros rapazes que mal sabem o que faz uma mulher se sentir feliz, ele é a luz em meu Caminho, sabe exatamente como me conduzir loucamente a amá-lo. Ele é a perfeição de um homem, e mais homem do que muitos outros homens, pelo fato de saber realmente amar e o que uma mulher quer que é estar feliz. Nossos olhares quando se encontram nos leva a um mundo totalmente diferente, algo que está repleto de amor, na realidade a primeira vista.
O amor de minha vida me revela esporadicamente que não é um homem e sim uma jovem, assim como eu e que a sociedade e os meus pais quando souberam irão nos injuriar, eu aflita e surpresa com tudo o que ele me disse. Não acredito em nada, pois o amor que sinto pela pessoa dele é demais, e acabo desmaiando. Pouco tempo depois ele dar o jeito e me acorda, eu acredito que sonhei, mas ele mostra a mim que é realmente uma mulher e que se chama annemary e que é uma princesa que fugiu do castelo de seu pai, pois não conseguia viver como uma mulher. Eu fico perplexa, mas meu amor é muito grande e eu a beijo cegamente, ela recusa, mas cede. Com o tempo nós passamos a formar um lindo casal, e durante muito tempo sem ninguém de minha família saber a real identidade dele, ou melhor, dizendo dela; envelhercemos juntas até nossos últimos dias.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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